Seja bem-vindo!

"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"Quando fui chuva"

Aprende-se a amar... Intangível, inimaginável, até mesmo incoerente — adjetivos que decerto caracterizam o amor. No entanto, mesmo que, inconscientemente, é possível que nos tornemos seus pupilos. Ataque arrebatador!
Melhor o é quando há correspondência, não somente no correio, mas na principal caixa de cartas: aquela do coração, cujas chaves somente são de posse de uma pessoa — da pessoa certa; a princípio, surreal. Aproximamo-nos deste honroso ser e, quando nos damos por nós, o mesmo já faz parte de nossa vida de modo ímpar. As dúvidas são contrariadas e se mostram inúteis, frágeis, frente à voraz chegada do tempo.

Mais um ano de vida completado por este alguém, por esta Aurora Boreal a irradiar sua essência, conferindo-me a principal das quintessências, em quaisquer que sejam os polos por mim habitados ou mesmo desejados...
Ela chega a cada dia, faz com que meu hoje se refaça e se torne passado, dado, ao horizonte, o olhar ao amanhã — por ele, é feita, neste instante, forte luta — e à profunda eternidade, na qual mergulharemos (e mergulhamos nos minutos que fingimos ser eternos, quando estamos juntos). Brincamos de massinha de modelar. Planejamos. Formamos uma vida. No entanto, a maior das seriedades faz com que os sonhos existam, coabitem com o que se sente, com o que se é, e com o que lutamos para que aconteça.

Larissa, FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
Um excelente Ano-Novo pessoal! Estarei contigo neste ano que pousa sobre suas asas neste momento. Conte comigo, meu amor!!!

Para você:

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bonecos ou bonecas II

É menina!

Bonecos ou bonecas I

Neste teu hoje, nobre dia,
Cuja quintessência a inverdade tangencia,
À folha de um caderno se destina uma lágrima:
Emotiva afinidade em que se encerra tua dádiva.

Neste teu hoje, nobre dia,
Ganhaste de presente importantíssima verdade.
Chegaste ao Novo Mundo, pois, deixando-me saudades
Uma vez que a toda a hora quero estar contigo, vida.

Pura, plenamente amor...
Tão forte quanto aquele, por silêncios, traduzido
É o que induzes à certeza de existires, ó meu filho.
(Vem e te aconchega nestes braços, por favor.)

Maior ansiedade nunca antes me ocorrera:
Não deixaste até agora que saibamos o teu nome
Ou que, enfim, compremos bonecos ou bonecas —
Fazes como o pai em seu passado, o qual aguarda teu informe.

Feliz estou por tu estares bem...

Hoje, te verei — é o que me importa —;
És, ao horizonte meu, as portas
A se desbravarem entrementes, finalmente, ao concreto, surreal,
Enquanto, a caminho de tal vista, me aguarda a Aurora Boreal.