Seja bem-vindo!

"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Daqui a pouco...

(Caio Vini)

Eu te espero em frente à tua faculdade,
Crente que, em instantes, irradiarei minha felicidade.
A espera que corrói também conforta, faz sorrir,
Pois duas décadas se passaram ao aguardo da vida para mim.

"Longe, longe, longe... aqui do lado"
É o que diz certa canção que alguém te dedicava.
Em meus versos tens tua vida, ó princesa.
Certa, simples e infalível como a natureza.

Daqui a pouco...
Sei que vou te olhar e ver o tudo renascer
Sei que vou te olhar e ver meu jardim reflorescer
E agradeço todo o dia pela honra de te ver
Por mais que a cor púrpura do céu da madrugada torne a enrubescer

Minutos e segundo que refletem minha essência...
Meu muito obrigado ao Universo, à existência...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Desconstrução

(Caio Vini)

Mesmo que eu me atrase
O importante é ver meu amor
Todos os problemas são cobertos pela imagem
E pela luz que me dá o seu calor.

E de fato eu me atrasei.
E, no entanto, eu vim te ver.
Nem que fosse num "rápido segundo",
Eu precisava me colocar no meu mundo.

"É preciso revanchismo do hipocentro das razões" (?)
É preciso um "sonho universal" (?)
É preciso um "tema fundamental" (?)
Com qual emoção sentimos nossas emoções?

Só sei que sem teu beijo se faz o deserto.
Também sei que, em minha mente, és o (lado) certo;
Que é bobagem chamar o amor de burro ou cego;
Que é aos teus carinhos que eu me apego.

Nem sempre — nem nunca — a vida é feita de desejo
Por ser uma corrida sediada num "setor vermelho"
Com muitos "L"s aprendendo a ser moldura
Do "quadro torto" que sou eu com minhas pinturas.

Mas se a rotina é consumada em loucuras e absurdos
Eu me torno herói-fundador do novo mundo
E mesmo que eu leve muitas pancadas na cabeça
Rezo para que em minha mente eu não me perca.

Luto para que em minha mente eu não te perca.
Este meu "inimigo interior", parte do "medo",
Não somente o integra, mas o começa em segredo
Por mais ruidosos e enganadores que os ventos sejam.

De um parque — enquanto pensas aqui perto —, eu escrevo
A ouvir teus "bandolins" e "rosas" eu me atrevo.
Juntos temos o futuro, enquanto eles somente têm o passado.
Preferimos ser a causa a ser o efeito e os fatos.

Eu me desconstruo e amo
Eu me reconstruo e luto
Não somos um + um, pois nem o sinal de "+" nos separa
Juntos somos um em um sussurro
Somos um em um silêncio
Somos um em uma estrada.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Assaltos e vuvunzelas

Sim! Fui assaltado...
Não! Não me machucaram...
Sim! Levaram minhas coisas...
Não! Não estou bem, embora esteja "bem"...

Domingo, dia 20 de junho, fui assaltado. Levaram meu celular, meu aparelho Mp3 player, um cartão de Bilhete Único e um cartão telefônico. Tentaram me ajudar, mas eu controlei a situação e disse que estava tudo bem e conhecia os dois assaltantes, a fim de evitar maiores problemas. Acontece que o assalto aconteceu em frente a uma DELEGACIA DE POLÍCIA, cujos funcionários não me pareceram dispostos a auxiliar prontamente, quando do boletim de ocorrência.

No entanto, pensando pelo lado positivo, restam dois saldos: alguém deve ter acordado na segunda-feira ouvindo o despertador de "O papa é pop" e o mesmo alguém deve já ter conseguido vender os aparelhos pra conseguir comer pelo menos...

Muitas pessoas me disseram para que eu agradecesse estar vivo, ileso e não ter saído de lá ferido ou até morto. De fato, fico contente com isso. Mas não acho que deva ser motivo de felicidade OU MESMO ALEGRIA perder as coisas e achar "normal" ou até mesmo "natural" somente estar vivo.

Pior ainda é o fato de minha namorada ter seu celular FURTADO na sexta-feira da semana que seguiu ao assalto... De qualquer forma, perdemos os nossos bens, mas isso apenas fortaleceu nossa convicção e nossa luta pelo nosso bem.

O grande historiador Caio Prado Júnior afirmava algo como o país precisar de uma revolução que fosse para "evoluir". Não quero aqui acrescer a "evoluir" um contexto discriminatório, mas progressivo.

Mais que qualquer coisa, precisamos mudar tudo isso. Fazer uma revolução. Nem que seja uma revolução silenciosa. Aquela que se inicia dentro de nós e, com olhares, palavras e ações que traduzem pensamentos, alterar drasticamente os quadros atuais. Segue uma música dos Engenheiros do Hawaii que muito tem a ver com o assunto.

No meio de tudo, você
(Humberto Gessinger)

Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é demais
Quando chega encasa do trabalho
Quase vivo.

Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é o máximo
Liberdade pra escolher
A cor da embalagem.

Nessa selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é normal
Entrar na fila, comprar ingresso
Pra levar porrada.

No meio de tudo, você
Me salva da selva
(Me salva da selva...)

Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é demais
Um pouco de silêncio
Um copo de água pura.

Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é o máximo
Se o cara mente,
Mas tem cara de honesto.

Nessa selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é normal
Finge que não vê, diz que não foi nada
E leva mais porrada.

No meio de tudo, você
Me salva da selva
(Me salva da selva...)

Falando em roubo, é lamentável o número de "roubalheiras" referentes à arbitragem no mundial de futebol, que vem acontecendo na África do Sul. De certa forma, o Brasil foi prejudicado por isso no jogo contra a Costa do Marfim, no qual os jogadores marfinenses utilizaram o cúmulo da sem-vergonhice e, com atitudes canalhas e descontidas, praticamente tentaram trucidar nossos atletas tupiniquins por meio de jogadas maldosas e violentas. Não houve sequer um minuto de paz naquele jogo. E pra piorar, quase que o Elano quebra a perna...
Inglaterra também se prejudicou de modo decisivo. O mesmo aconteceu com o México, que ficou totalmente desestruturado após o primeiro gol irregular da Argentina nas oitavas — por mais que o bandeira tenha sinalizado impedimento, que não foi aceito pelo juiz —, levando à vitória dos hermanos. Pior ainda foi a "solução" encontrada pela Fifa: proibir a exibição de replays nos telões dos estádios. Talvez não queiram "gerar confusão". Mas os árbitros podem continuar errando do mesmo jeito.

Por outro lado, é claro que as vuvunzelas da Copa do Mundo não poderiam passar despercebidas, principalmente em se tratando do meu blog (risos). Incrível como todos os objetos que eu sempre conheci por cornetas adotaram o nome vuvunzela repentinamente. O barulho delas também é esquisito. Será que estou ficando gagá?

A respeito das vuvunzelas, há uma máxima muito divertida solta por aí que em muito me agradou:


"Vuvunzelas são coisinhas coloridas que fazem um barulho irritante. Aqui no Brasil, isso é conhecido como Restart".



Brincadeiras à parte e sem preconceito musical nenhum, é gostoso o clima de Copa do Mundo. Só é vital que não se perca o foco de nada e não haja alienação que se utiliza da Copa como desculpa para existir, por mais que seja tendência.

Estou muito feliz pela forte classificação que os países latinos conquistaram na primeira fase.
Agora, nas quartas-de-final, de oito seleções classificadas, quatro são da América do Sul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). É a "formação clássica" do Mercossul...

Agora, a seleção brasileira pega a Holanda e, desde o começo da Copa, estou torcendo pela Holanda. Não que eu não seja patriota, mas os holandeses têm méritos e time para ganhar a Copa. Inclusive, eles merecem tal título desde o famoso time da "Laranja Mecânica" dos anos 70, liderado por Johann Cruijff que, para mim, é o melhor jogador de futebol da história.

Ainda vimos a polêmica em torno da bola Jabulani. Vimos o desequilíbrio e a derrocada de fortes seleções, como França, Itália e Inglaterra — todas eliminadas sem evidenciar o mínimo de seu potencial.
Há também o destaque de novos nomes. Particularmente, gostei muito do futebol do atacante alemão Oezil e fiquei muito contente com o retorno do ponta holandês Robben às suas manjadas e eficientes jogadas.

Seja como for, espero que seja uma Copa em que jogadas bonitas e marcantes entrem para a história. E que isso seja feito a partir de agora, visto que até então os jogos têm sido chucros e esquisitos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Quanto vale um mês?

(Caio Vinícius/ Larissa Rainis)

Quanto vale um único mês?
O que é o tempo?
Ou mesmo a chuva e a sensatez?
Procuramos sempre resposta a
perguntas que são desprovidas de razão
Mas, um dia, a vida ensina quão grandiosa é a emoção...

Mas, um dia, a vida, o mundo "seguro"
Vira de ponta cabeça...
E começamos a sair dos nossos castelos de areia
Começamos a unir os tijolos de Cá com os de Lá
Dentro e fora do tempo...
Dentro e fora do espaço...
Como um rio que desemboca (e se transforma) em mar
Assim como a razão que nos difere
E a emoção que nos une

E no inverno eu conheci o calor que é o amor
E no meio de tantas adversidades e pessoas estranhas,
no seu colo eu me senti segura naquela calçada

E me tornei vencedor, passando pelas chuvas e geadas

Porque ao seu lado sinto que vamos, podemos
conquistar o mundo (o nosso "mundo)

Você é a saudade quando parte....
Saudade que o amor me ensinou a sentir


Feche seus olhos nesse momento,
peço apenas que sinta o nossos sentimentos
se unindo, se fundindo, seu coração e meu coração
batendo no mesmo compasso, descompassado
num ritmo inexplicável e intenso que te tira o fôlego
e que te leva ao céu...sem tirar os pés do chão


Pois contigo o chão se torna sagrado
Meus infernos rompem com o segredo
(Segredo esse da dor...)
E se convertem num paraíso de Felicidade
Enfim abro meus olhos

Sempre que abrir seus olhos
Eu estarei Lá
Mesmo que apenas no seu coração
Mas, você será capaz de me sentir
É o que eu sinto
É em meu coração que o mundo nasce


Te peço um único favor...
Posso fazer parte do seu mundo?
Porque você é meu mundo...


Te peço um único favor...
Posso fazer parte do seu mundo?
Porque você é meu mundo...

Somos um "mundo"
Porque quando dois se torna um
O que existe fora não importa
As pontes que nos levaram até aqui,
ficam para trás no passado sofrido, mas necessário
Porque nada é por acaso
Tudo ao seu lado agora faz sentido...


Eu te amo!
Do mês que é eternidade
Da eternidade que, de tão rápida, se parece com um mês
De tudo eu recolho e noto que meu foco sempre será você


Por fim, que não tem fim
Serei, estarei, amarei, daqui a eternidade
Porque eu sei que o jogo é Lá e Cá
Mas o melhor lugar do mundo é do lado de Cá
Te Amo!






Aos quinze dias do mês de maio, uma história começou. Você, Lari, desconstruiu meu passado e o reconstruiu. Você o previu.
Analisou meu futuro e deu sentido ao meu presente.

Misticamente, durante nosso primeiro encontro, o maior cantor de heavy metal da história, Ronnie James Dio, falecia. O primeiro ídolo que vi. Pensei que esses monstros do rock n' roll fossem eternos e jamais morressem. Por que eu falei disso? Porque desde que nos conhecemos, o mundo viveu tanta coisa e ao mesmo tempo não viveu quase nada.

Esse um mês que hoje se completa inicia um novo ciclo. A partir de já, eu o verei como o início do segundo mês, para que, em sua conclusão, mais e mais vitórias sejam conquistadas.

Sei que, por vezes, eu falho. Afinal...

When you say your prayers
Try to understand
I've made mistakes
I'm just a man...¹

Mas saiba que tudo o que faço é pensando em seu bem.
Te amo mais que tudo!!!


NOTA:
1. Música "Always" — Bon Jovi

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Do lado de Lá

(Composição própria)

Eu sigo um horizonte,
Uma aurora boreal,
Mas vejo um horizonte
Sujo, velho e marginal

Eu vejo a luz dos sonhos (brilhando)
Pássaros, sinos (cantando)
Mas é pelos teus olhos
Que eu vou me guiando

E é à tua estante o meu refúgio
(O meu sussurro)
Que vai além
Dos fantasmas do temporal

E é por essa chance que eu lutei
Quando olhei
Você chegar

O melhor lugar do mundo
É do lado de Lá.

Eu vi um horizonte
Da janela do hospital
Dormi numa calçada
De uma stória sem igual

Transporte na estrada
8002 finais
No ponto eu sonhava,
Estraçalhava os meus rivais

Desde que os meus lábios
Se perderam entre os teus
Não sei pra onde vou
Não sei nem mesmo ser eu

Teu cheiro, o teu beijo
Os teus braços, teus abraços
Me ensinam que a vida
Se constrói de muitos passos

E é à tua estante o meu refúgio
(O meu sussurro)
Que vai além
Dos fantasmas do temporal

E é por essa chance que eu lutei
Quando olhei
Você chegar...

Do lado de Lá da ponte estão meus sonhos
Do mesmo Lá que vem depois do Sol num sonho
E com ele alguém chega a Si,
Enfim...
Vive sem dó nem medo de ser feliz
"Anyway"...

E é à tua estante o meu refúgio
(O meu sussurro)
Que vai além
Dos fantasmas do temporal

E é por essa chance que eu lutei
Quando olhei
Você chegar...

O mais rápido segundo
O mais claro no escuro
O melhor lugar do mundo
É do lado de Lá...

When 2 become 1

É incrível como certas coisas contêm uma mágica imprevisível... Deveras indecifrável...

Sofremos influências a todo o momento. Influenciamos a todo o momento. E a vida se faz num eterno "comboio de corda" entre o ser e o seu ambiente.

Isso nos remete a um termo que aprendemos no Budismo chamado nini-funi, que, numa tradução aproximada, significa "dois em fenômeno, mas não-dois em essência". O nini-funi nos explica diversos tipos de unicidade, que ultrapassam a dicotomia "objetivo-subjetivo", à qual nos apegamos com certa frequência.

Contudo, ontem — 11 de junho; véspera do dia dos namorados — minha namorada me fez enxergar a unicidade existente entre nossas vidas. E tudo começou com a música "2 become 1" (2 tornam-se 1) do grupo de música pop britânico "Spice Girls". Sim! Os dois fenômenos que em essência são apenas um! Também o aprendemos pelo amor.

Larissa Rainis e Caio Vinícius...
Duas vidas que assistem a regiões opostas de uma das maiores cidades do mundo;
Duas vidas que contém histórias e contextos diferentes;
Duas vidas que possuem particularidades;
Duas vidas vividas normalmente até então...

Mas...
O Universo conspira a nosso favor
A consequência do destino é o amor
Pra sempre, vou te amar...¹

Larissa Rainis e Caio Vinícius...
Duas vidas que subita e misticamente se transformaram num só coração pulsante;
Duas vidas que escrevem juntas uma nova história;
Duas vidas que constróem juntas um indestrutível castelo de vitórias;
Duas vidas que hão de conquistar o mundo!!!

Mas, talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar...²

E hoje, Larissa, à segunda hora do dia dos namorados, sinceramente, paro e reflito sobre tudo o que vivemos até agora.

Penso:
Em cada sorriso...
Em cada abraço...
Em cada aperto de mãos...
Em cada beijo...
Em cada carta...
Em cada dor...
Em cada vez em que eu falo de Harry Potter ou Star Wars...
Em cada café na Starbucks Coffee...
Em cada pessoa que esbarrava em nós, que dormíamos na calçada na Virada Cultural (storia sem igual...)...
Em cada hamburguer...
Em cada "Amanhã Colorido" frente à janela do hospital...
Em cada lanche que sempre dá sete reais (risos)...
Em cada música do Deep Purple (piadinha interna)...
Em cada transporte na estrada...
Em cada um dos 8002 finais...
Em cada pessoa que vem pedir um isqueiro/um cigarro/um real e atrapalha nossos beijos (risos again)...
Em cada banco de praça/ônibus/metrô em que nos sentamos para ouvir a Wonderwall dos Oasis, Maria Gadú e Zélia Duncan...
Em cada calçada pelas quais caminhávamos ouvindo meus blues de Stevie Ray Vaughan, Buddy Guy e Eric Clapton...
Em cada vez que vou te buscar na faculdade...
Em cada anyway...
Em cada banco de ônibus em que discutíamos o sentido de Cazuza e Frejat...
Em cada coisa que vou falar e esqueço...
Em cada vez que eu pego minha guitarra e fico falando grego ou aramaico (risos again and again)...





Penso também no nosso primeiro encontro na estação Barra Funda do metrô... Quando eu cheguei ouvindo Misunderstood do Bon Jovi e você chegou ouvindo Piano Bar dos Engenheiros do Hawaii... Músicas perfeitas para aquele momento tão perfeito!
Pequenos detalhes que se fazem por bloquinhos em meu coração, e constróem os alicerces da minha juventude.

Por isso, faço questão de ressaltar a você, Queen of my life, o quanto você me influencia positivamente. Me traz novos ares e, mesmo ao partir — embora fique a tristeza e a saudade —, em meio à sua generosidade, você me deixa sempre boas lembranças, que se tornam melhores a cada vez que nos vemos. Junto das lembranças, renasce a esperança de te ver e de me aquecer pelo "calor do teu olhar".
Você rompe com a minha inércia; com a minha escuridão.

Deixe que zombem! Deixe que nos incomodem! Deixe que sejam infames! O mundo de fora pra mim vira nada quando eu te sinto aqui comigo. Somos maiores que tudo!!!

Por fim, quero dizer que eu te amo, Larissa! Obrigado por tudo mesmo!
Conte comigo!!!
I love you more than songs can say...³


NOTAS:

1 e 2. Música "De janeiro a janeiro" — Roberta Campos e Nando Reis
3. Música "All we ever do is say goodbye" — John Mayer