A banharem a sereia,
Protetora eterna.
Só, desanimado,
Vão minhas mãos, aos pedaços.
Mãos em vão — caverna.
Estávamos vivos,
Mãos atadas ao destino
(Ilusão moderna
Em meio à qual nos vimos
E sentimos novo amor,
Às cinzas, favor).
Amar é um detalhe
À expressão de uma fina arte
Sóbria, além de eterna.
Façamos do amor
Nossa viagem. Ao frescor
Das chuvas sinceras.
És meu reino, ó Alteza!
Migro hoje ao mar com a sereia,
Corpo teu é esta Terra.
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