No qual se recostavam minhas formas do viver
Em prol da revelada iminência do fluir
De vozes pelas veias inspiradas a ruir.
Seriam fogos de artifício a habilitada alegria?
Nela, se comportam, afinal, as orquestradas energias
Retirando-me do eixo de equilíbrio pelo mar — a porta aberta —,
A sonegar, da latitude, minhas mórficas arestas.
Ah, meu suicídio!
Por que, involuntário, não me oprimes?
Lânguidas têm sido tuas garras e origens...
Qual se tem tornado a relevância de meus dias
Se, por meus passos, há desonra em calmaria?
Há desfalque em demasia em meus conteres
Engajados neste pranto em que se fazem meus deveres.
Mórbido comício —
Reumatismo em meu pulsar do dia em vida —,
Em que se vulgariza minha insólita apatia.
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