Perdoa-me, beldade minha,
Por faltares de meus tatos,
Pela impercepção da despedida,
Pelo incomensurável triste fato.
Tentei dizer adeus ao nosso adeus,
Pintar um Sol à nossa nova poesia,
À maresia, abster-me de entrelinhas,
Jamais ser, novamente, conhecido por Romeu.
Em vão, ao ilusório lustro, é a tentativa
Dos recortes à composição do quadro hoje meu
Em cujos vales e planícies, sorridente, co-habitas
A mostrar-me que rendido sempre estive aos lábios teus.
Tornar-se-iam irrisórios solfejares de canários
Ao notar dos paladares da ausência reprimida
Desta dama que és em brasa à balística da vida
Em que me deito corriqueiro a desnudar-me de cenários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário