Ouço sinfonias que prefiro odiar
Por exigência dos ouvidos de um menino
À convivência, só, forçado, coagido
Em busca única por milhas a trilhar.
Sua dificuldade, por labor, o desespera,
Sua mente — seu sabor — a primavera
Iludida, condenada às suas cores —
Vez por ano, as neves prestam-lhe favores.
Solidão apavorada é sua vida:
Às mãos, desgosto pela juventude perdida,
Seja sua, seja deles, seja dela que o espera
A bailar sobre a cabana de ouro e sal — a nossa esfera.
Quais serão as súplicas cabíveis das paredes
Ao verão deste fidalgo preso à cama
Rebuscada a cada esquina pela mente
Criativa ao apagar da nobre chama?
Dá-me, vida, o direito de sonhar tão livremente
Sem tuas dores e misérias do outono deprimente
Ao badalar do juramento, aos meus braços reprimido,
Do crescer de uma ilha inexplorável ao destino.
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