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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Introdução I

A cada dia passado, os seres humanos perdem um pouco de sua Humanidade, por mais contraditória que tal afirmação possa soar a nossos ouvidos (ou, em nosso caso, a nossos olhos). Sim, a perdem justamente por não realizarem o correto usufruto, tal como o cérebro também é degradado à medida que suas funções são inutilizadas por movimentos e ações viciosos. Chegaram até mim relatos acerca de um jovem que perdeu uma considerável porcentagem da massa encefálica por conta da rotineira dedicação a jogos digitais. Um distúrbio se apoderara desse jovem desde então. Infelizmente, não mais pude obter informações a respeito, pois o desejável seria proporcionar-vos uma fonte confiável de informações. Por hoje (e somente por hoje), fiquemos no fatídico diz-que-me-disse.

Retornando à temática da Humanidade, é de nosso conhecimento que o homem é, dentro do Reino Animal, uma das espécies mais frágeis e sensíveis. Por exemplo, o filhote de girafa cai de uma altura de mais de dois metros ao nascer e se choca com o chão, sem morrer; para ensinar aos filhotes a técnica do voo, a mamãe águia faz com que se precipitem para fora do ninho localizado no alto das montanhas; muitos animais já começam a se comunicar com poucos meses (ou dias, em alguns casos) de vida. Apenas o ser humano necessita de anos para se adaptar ao mundo fora da barriga da mãe; apenas ele se machuca com qualquer coisa quando filhote.

Com o passar do tempo, porém, o homem aprendeu a se defender e a sobreviver com o uso do intelecto: fabricou armas, ferramentas, utensílios, além de produzir fogo e descobrir diferentes formas de abrigo contra as intempéries e contra seus bastantes predadores. Após todos esses processos, aprendeu, finalmente, seu próprio meio de comunicação: a fala. Desse fato à sua chegada à Lua, à invenção da Internet e à clonagem, bastou um único piscar de olhos.

Tantos benefícios o homem proporcionara a si mesmo... Tantos até demais — abstivera-se daquilo que deveria ser sua prioridade na passagem pelo mundo: o diálogo. E dialogar é mais essencial do que pensamos, pois garante que nós, humanos, sejamos, de facto, humanos. Feito tal esquecimento, regredimos, gradativamente, às origens até chegar o momento em que nem mais da pederneira saberemos produzir o fogo.
Exagero? Não, visto que as guerras no Oriente Médio (sejam quais forem os motivos) estão piores, a cada dia. Sem precisar ir muito longe, se, ao sairmos de casa, nos esquecermos de virar duas vezes a chave na fechadura da porta, é bem provável que alguma coisa faltará lá dentro quando chegarmos...

A televisão nos mostra o caos em que a sociedade, cada vez mais, se encontra mergulhada. É isso o que nossos antepassados queriam para nós? É essa nossa missão: contribuir para a destruição de nosso lar? É normal matar por dinheiro ou por religião?



"Decididamente, não entendo por que é mais glorioso bombardear de projéteis uma cidade do que assassinar alguém a machadadas".

Fiodor Dostoievski [1821~1881]



Por outro lado, não devemos dar asas ao sensacionalismo, que somente condena e não propõe soluções. E, por isso, trilhando a fórmula aqui estabelecida rumo ao primeiro passo, minhas soluções — concluo — se seguem apresentáveis.
Na tentativa de cumprir com tal propósito, inicio as atividades do meu Blog. Vamos, juntos, entender a mentalidade humana (se é que é possível fazê-lo em totalidade) e expor nossas idéias em prol de "Paz, Cultura e Educação".

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