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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Apontador

A risada de sua filha não é nada?
Por que não ri do que não é tão engraçado?
Sou culpado por sentir e dar risada
Dos desastres dessa vida do colapso.

Aponto o dedo
Pra não ter que apontar um novo lápis...

Indícios corriqueiros desse meu conto de fadas.
E eu, como estrangeiro, do amor nunca sei nada.
Eu protejo sua vida contra esses seus cigarros
E ainda me acusam de ser fútil, tão relapso.

Onde eu o faço?
Juro que não descobri,
Certo por não mais haver resposta.

Quando é que eu me calo?
Eu o faço pra te ver feliz?
(Certo de que não há mais resposta...)

Aponto o dedo
Pra não ter que apontar um novo lápis...

Posso, então, ficar sem escrever?
Assim, não dou razão a tal repúdio por meu ser.
Posso, então, abandonar as doze-cordas?
Talvez, por esse meio, encontremos a resposta.

Aponto o dedo
Pra não ter que apontar um novo lápis...

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