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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

domingo, 10 de outubro de 2010

Minuano a Potengi

Os raios da manhã surgiam, tímidos, por entre os vidros de uma estação do metrô paulistano.
Meus raios da paixão floriram à espera, salientes, a buscar a nau de teus encantos.
Notei que nosso amor é velocista e vai do Minuano a Potengi,
Assim como a proeza do sorriso é caminhar, chegar a ti.

Aceitarei a vida como eu a quiser construir — a cada bloco ou rejunte —
Sim! Sou narcisista e quero lanche — salgadinho ou beirute —
Enquanto meus desejo e prepotência seguem, pares, sempre juntos
À mudança do passado em prol do máximo de um mundo.

Qual será a prosa a ser tecida pelos versos da canção?
Qual será a rota percorrida a fim de encontrar teu coração?
Tais questionamentos, entre outros, pela luz dos olhos me tornaram de vitórias
À solitude desta chuva que fornece, em seu fluxo, a memória.

Que eu me aconchegue aos braços teus que me aliviam.
Que eu me contamine aos lábios teus que me encaminham
A carregar tua paixão por mais que as luzes nos critiquem —
Encontrarás meu coração a cada esquina a que assistires...

Há mais saudade em minha mente que marés sob o luar.
Assim como às paredes, sem teus toques, a bradar,
Me solicito a cada instante por teu corpo — do qual tanto preciso —
A fim de me escorrer em teu calor, em teu amor — no qual me inspiro.

Do Minuano a Potengi é um grande laço — um grande alcance...
Nem tão homérico, gigante, como nosso amor — o enxame
De nossos beijos e carícias, a brindarem pelo mel da eternidade.
Fortaleçamos nossas vidas ao modelo do humanismo a arrebatar uma cidade.

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