Em que milhares se abrigam —
Sejam homens ou raposas,
Vagalume, lampião.
(Sagrado sono...)
Invasor à correria
Entre vespas, mariposas —
Morte súbita do chão.
Algo vil, boçal, excêntrico
Que hoje nos impede de sonhar
Enquanto o guardião aqui, de letras — sempre atento —,
É traído por destinos que nem mesmo roubam o ar.
É burrice transformar o benefício em doença.
A mesma fita que estrangula poderia ser usada como laço,
Mas aquele gajo alternativo que ainda pensa
É tratado por bandido por ser certo em ser errado.
Que o quadro torto continue a se quebrar
(Espero que, quando desta quebra, não mais estejas dentro dele)...
Dormirás enquanto sofro por sonhar.
O que houve? Eu perdi a graça?
As noites já não trazem nossos dias?
Fazes com que a chama do amor fique às traças
Quando o bom sempre seria o inverso — eis a vida...
Melhor que eu seja, pois, sincero... E me demita!
Nenhum comentário:
Postar um comentário