Ao término de cada contratempo,
Ao final de cada discussão,
(No fim das contas,)
Acaba tudo bem...
(Panta rei!?)
Somatória dos barris de sentimento,
Nos primórdios de cada risco da ilusão —
Precipício em meio à tez em que me encontras —,
Fizemos com que cada "stória" terminasse bem.
Interessante o fato de nos termos rejeitado
Sem saber que, num e n'outro, repousava a salvação
Que as igrejas, aos preceitos, apresentam por estados
Da matéria inefável do amor que soa em vão.
Vimos e voltamos sem jamais termos partido,
Rimos e choramos sem ligar para o passado!
Sem ligar a esses anos que vivemos sem sentido,
Compensando breves anos que viveste sem meus braços
(Mesmo que tenhas de dormir sem eles,
Sabe que são meus, mas pertencem só a ti).
Vejo as fotos que me deste de presente —
Presentes que pedi;
Presentes que senti...
Nelas, os teus olhos me convidam
Afim de que eu me lance por teu cosmos da verdade,
Afim de que eu crie um Universo de verdade.
(Eu o crio com paixão...)
Teus olhos (destas fotos) são Universos paralelos
Cujo máximo defeito é impedir que eu os habite,
Que eu retire o que é meu e assim fomente o meu castelo.
Tu não ensinaste, mas eu sei que tudo existe...
Acerca do presente mistério,
O meu Deus, que se chama coração, o desvendara por completo:
Minha loucura
E minha ousadia
Sempre são defeitos que dão graça aos meus dias
Como sempre, elas me levam a algum lugar;
Quase sempre, não me guiam a lugar algum.
Por conseguinte, choro, luto, rezo;
Vivo onde nunca se poderia viver:
Nos sonhos e nas fotos de um alguém por quem espero
E vem ao meu encontro, à vontade de vencer.
(Nada que alguns lápis de cor não pudessem resolver...)
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