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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Hipocentro Revanchista

[Uma stória sobre a stória e o terremoto do Haiti...]

A saudade nos aborda
Pela sua tradição
A vontade nos isola
À mais seca obsessão

E eu senti, fiquei marcado
Pela póstuma questão.

O progresso é exigente
Traz conforto e depressão
Pelo medo do presente
Damos o futuro em vão

Sem nenhum coringa em mãos
Restou a última opção

Cada brasa flutuante
Aproxima o céu do chão
No lar do diamante
Há discórdia e opressão

E sempre nos perguntamos
Sobre os versos da canção:
Se são híbridos ou céticos,
De amor, opinião?

Em meio às chuvas e ao eclipse
Eu não culpo a ciência
Pela criação das cobras, pelo basilisco

E eu não vejo onde a China errava
Ao pensar que o Sol ficava
Por entre as presas do grande dragão.

Humanismo não é teoria,
Pergaminho, quadro
Natureza não é esboço
Torto, desleixado

Para moldarmos de jeito, a gosto,
O contraste e a razão
Para bradarmos pela violência,
As nossas vítimas ao chão

Uma leoa, do jeito que mata,
Também carrega sua cria
Um lobo, de inocente,
Não lidera às avenidas

Cem homens até conseguem
Erguer um acampamento,
Mas haja uma mulher
Para que qualquer lugar possa ser um lar

Por vezes o gato é rato
E o rato é gato.
Sentimos displicência
Dos vírus que têm mandato

E é preciso revanchismo
Do hipocentro das razões
E é preciso que um verme
Se coloque às prontidões

Uma leoa, do jeito que mata,
Também carrega sua cria
Um lobo, de inocente,
Não lidera às avenidas

Cem homens até conseguem,
Erguer um acampamento
Mas haja uma mulher
Para que qualquer lugar possa ser um lar

E é preciso revanchismo
Do hipocentro das razões
E é preciso que um verme
Se coloque às prontidões

Ontem à noite eu plantei uma árvore
Bem no meio do trilho do trem
Que corre pelas minhas veias, que chega à minha cabeça

Ontem à noite eu previ o passado
Me joguei no caminho do automóvel
E infelizmente alguém buzinou

Ontem à noite eu cortei os meus pulsos
Procurei pelos Alcoólicos Anônimos
Não acredito que o Sol não possa ver um novo alguém nascer

Ontem à noite eu plantei uma árvore
Bem no meio do trilho do trem
Que corre pelas minhas veias, que chega à minha cabeça

Ontem à noite eu previ o passado
Me joguei no caminho do automóvel
E infelizmente alguém buzinou

Ontem à noite eu cortei os meus pulsos
Procurei pelos Alcoólicos Anônimos
Não acredito que o Sol não possa ver um novo alguém nascer

Ontem à noite eu cortei os meus pulsos
Procurei pelos Alcoólicos Anônimos
Não acredito que o Sol não possa ver um novo alguém nascer

Interromperam a missão e o contato
Interromperam a conexão
Interromperam o diálogo em pleno "Je ma pelle"

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