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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Tudo que é teu

Visto tuas roupas
Deito em tua cama
Faço de teus dedos meus anéis.

Uso tua escova
Visto teu pijama
faço de meus dedos teus anéis.

Deito num lugar que já foi teu
Simplesmente pra matar toda a saudade
Visto tudo aquilo que foi meu
Pra que eu sinta o teu cheiro da verdade.

Só me lembro do sorriso
Da esperança que te dei
Quando olhei teu rosto erguido,
E toda o amor que agora sei.

Aprendi a roer as unhas
Assim elas não podem me roer
Aprendi a colocar-me em teu lugar
Assim ele não para de girar
Em torno do meu eu
Em torno do meu Sol
Em torno do teu eu
Perdido em teu anzol.

Eu choro sem teus beijos
E desenho para te ver
As luzes que incendeiam as vitrolas da cidade
E as flores que norteiam candeeiros da vaidade...

O silêncio me tortura enquanto eu venço a solidão
E eu perco a resistência às loucuras da paixão.
Assim eu nunca paro de girar
Em torno do meu eu
Em torno do meu Sol
Em torno do teu eu
Perdido em teu anzol.

Agora eu choro e me atento a tudo aquilo que for teu
Até mesmo teu sorriso eu guardo no meu coração.
Há pouco encontrei em tua blusa um fio do teu cabelo negro
Faço deste dom meu deus e minha mágica emoção.

Eu choro sem teus beijos
E desenho para te ver...

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