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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O fim pode ter fim

O fim geralmente não tem fim
Apega-se ao "não"; reveza-se no "sim"
Pelos horizontes, pelos versos, pelos montes de uma vida,
Pelas horas de conversa, pelas chuvas, pelas brigas.

O fim geralmente não tem fim
Aprisiona as pessoas ao desejo
Nos conduz à dor, ao ódio, ao sofrimento
E transforma o Universo em vilarejo.

Por que é que os atalhos poderiam ter comigo
Se as cartas do amor já me servem de abrigo?
As palavras e erratas me acompanham numa estrada
Remoída, recortada, pela cor da encruzilhada.

Sim, minha querida... Nosso amor é diferente
Porque somos diferentes,
Porque somos tão iguais.
Porque somos das estrelas,
Porque somos geniais...

O fim que ontem veio
Foi sensato e teve fim.
Não ousou ter um começo,
Ao menos meios ou confins.

Quais são as cores que eu uso para pintar?
Quais são as marcas que eu quero deixar?
Qual é a história que eu quero criar?
Que arrependimento poderia me matar?

Garota, garotinha,
Deixe as lágrimas rolarem,
Deixe as cores se iludirem
E que pensem e que falem.
Nosso amor vem, nos protege
Contra a dor que nos persegue.

Um comentário:

  1. "You got a hold on me
    And I'm dancing to your song
    You got a hold on me
    And it's my heart you're holding on"

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