Seja bem-vindo!

"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

domingo, 8 de agosto de 2010

Danki!





Seis cordas pra guitarra
Seis sentidos na mesma direção
Seiscentos anos de estudo
Ou seis segundos de atenção

Pra entender
Pra entender
Nada disso é tudo
E tudo isso é fundamental...¹



Dia 08 de agosto de 2010, domingo.
Pela manhã, ao acordar, ouço um carinhoso "Feliz dia dos pais..."

Num mágico passeio ao parque temático Hopi Hari (Vinhedo, cidade do interior paulista), uma nova percepção: passo a fazer parte da formação de alguém.
O dia dos pais me dá bom dia deixando claro meu papel — um papel ousado (como eu), diferente, corajoso, em busca do momento crucial. Há poucos meses, parecia impossível que algum dia eu representaria uma figura paterna.
Vitória, a filha de minha donzela. Vitória — uma princesa incrível; extremamente educada.

Entretanto, digo que sou o "pai do coração", por ser a Vicky a minha "filha do coração". Sim, ela tem um pai biológico. Excelente pai — afetuoso, atencioso. Não me sinto no direito de simplesmente "entrar" na vida de alguém como pai. Falta de respeito. Dois leões não exatamente co-habitam. Contudo, respeitam ao espaço um do outro.
Respeito... palavra fundamental, em torno da qual se colocam as órbitas de meu namoro com a Larissa. Por sinal, aprendi com ela.
Mas por que falo de leões se eu sou um besouro?

Cada brinquedo que "travava", cada fila que travava ainda mais, cada raio solar que nos extraía o suor (a ponto de nos conferirem a saudade do frio), cada uma das 21 mil pessoas lá presentes... Tudo tão mágico! Recordações monumentais que dão inveja ao Partenon. Grand Canyon? Stonehenge? Pirâmides com cálculos perfeitos? O que é isso perto da grandeza de minha filha do coração? O que é isso perto da alegria das mulheres da minha vida? Que sentido há em qualquer coisa que esteja fora desta órbita? Órbita de nossa eterna felicidade...

Tenho apenas vinte anos. Minha filhinha do coração, seis. Se estou pronto? Acho que não. Mas é até melhor que não esteja. Afinal, "seiscentos anos de estudo" ou "seis segundos de atenção"? Minha inexperiência não será definitiva pelo lado negativo e será definitiva pelo lado positivo. Meus "seis segundos de atenção" já me são suficientes a que eu as proteja de todas as tormentas; de todos os vendavais. Quero que meus "seiscentos anos de estudo" se façam com cada um dos "seis segundos de atenção", até que eu chegue lá.

Billi Billi, Chabum, Dispenkito, Klapi Klapi Show, Spleshi... Cada uma das sedes dos momentos tão felizes e alegres. Junto de minha sogra — Dona Solange — e de um dos meus cunhados — Lucas —, houve muito divertimento.
Nomes estranhos e coisas bizarras, além de "chatices desnecessárias". Assim eu via o Hopi Hari — nome que, agora, após ter ido, associo a coisas boas, sorrisos, risadas, trapalhadas e muita gente (risos)...

Pela primeira vez, um dia dos pais analisado a partir do outro lado do muro. Claro que agradecerei, às presentes linhas, um cara fundamental em minha vida chamado Cláudio de Souza. Obrigado, papai!


NOTA:
1. Música "Pra Entender". Banda "Engenheiros do Hawaii". Compositor: Humberto Gessinger

Nenhum comentário:

Postar um comentário