Talvez o divórcio doa menos do que eu sinto
Por ser tão corroído ao vir de cada despedida
Que eu valso tristemente em meu caminho
Demolido pelo tempo que te leva à tua vida.
As leis da física ensinamo o que ganho
Com teu toque, teu sorriso — toda a fonte destas rimas.
Quanto aos muros que se erguem para unir o nosso espanto,
Não são fortes o bastante para deterem a alegria
Que eu sinto ao te ter;
Que eu quero ao te querer...
Quedas roxa e fome azul nos permitiram
Refletir por quê amamos e ter tempo para sorrir
Defronte a leva de problemas que, de fato, existiram
A beirar toda a saudade que eu tento reprimir.
Magnânimo romance que demonstra que eu amo
Longe desses magnatas que desdobram todo o ano.
Entre as redes eu me ergo feito o teu magnetismo
Que nos faz tão permanentes entre árvores e circos.
Sinos de concreto, cantigas de algodão:
Ou mentira sincera em que renasce o coração.
Chegas sempre como eu retorno sempre a ti
Por toda a vida que se estende em prol de sempre ver florir.
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