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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O frio IV

O que há de tão errado em ser completamente errado?
O que há de tão errado em viver sem nenhum trago?
A “stória” fica cada vez mais suja.
A rua de tua casa, cada vez, ‘tá mais escura.

O teu medo do frio — em proteger — me arrasou.
Voltei sozinho, sem destino, à velha Pátria do gatilho...
Toquei piano em nosso bar pra espantar esta saudade,
Mas deu tudo errado:
A nossa música é o que meu coração tocou...

Desde então, estou sozinho sem saber o que fazer...
Não querem que façamos outra coisa além do nada.
Valeu pela bolacha em meu estômago.
Valeu pela bolacha em minha cara.

Você cedeu ao que nos dividiu,
Cedeu ao certo e às coisas que acontecem de verdade.
Tetralogias que não têm nenhum sentido
Fecharam minhas noites que não ouvem o meu grito.

Valeu pela bolacha em meu estômago.
Valeu pela bolacha em minha cara.

Sei que me ama,
Mas você cedeu àquilo que nos agredia...
Só que, agora, o frio que cai é de verdade...

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