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"O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza".
(Friedrich von Schiller)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Modernidade do Modernismo

Nunca ouvem o que falo,
Muito menos o que ouço.
Esmurrei as suas facas,
Apertaram meu pescoço.

Frustração é só concílio
Das paredes de um esgoto
Embalsamado pelas nuvens de sonar
Rejubilado por quem tem o que não dar.

Sufocaram os meus pais e meus irmãos (e)
A despeito disso tudo, aos ideais, dou profusão.
O fundo desse poço é uma ofensa ao meu desgosto
Das perguntas que me fazem: se eu mato, se eu morro.

Alguém que nunca mente compra ingressos...
Como fazes a fazer tanto sucesso?
Pede carinhosamente a teus pais
Que não destruam os teus sonhos.

Nesta Terra que depende de outro mundo,
Vagabundos que acusam vagabundos
São caçados por pilotos
Que nos mandam ir ao bar
Ou a dormir à padaria,
Dizendo:
"Troque sua família pela padaria!"...

Coxo espírito: revolta modernista!
Porcos frígidos: parada revanchista!
Façamos do moderno o sustentar do nosso teto
Mais que flácidas palavras que habitam o céu aberto.

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